domingo, 1 de março de 2009

7 - A Bossa Nova hoje - 10ª parte



10ª parte

O ano de 2008 foi o ano de celebrar os 50 anos da Bossa Nova. Nunca se falou tanto de Bossa Nova na mídia brasileira igual esse ano que tivemos vários shows históricos, vários lançamentos e relançamentos maravilhosos, livros espetaculares, teve gente até falando que era pra parar de falar de Bossa Nova, que já estava enjoando. Mas falar de que? Falar que o funk e o breganejo continuam inundando os nossos ouvidos? Esse ano além da Bossa Nova se falou e ouviu muito o breganejo universitário que invadiu as tvs e as rádios brasileiras, mas isso não importa, pelo menos o que mostrou esse ano de 2008 que a Bossa Nova está cada vez mais viva, seja no Brasil ou no exterior, sabemos que esse “namoro” com a mídia brasileira é passageiro, mas vamos aproveitar a onda que continua se erguendo do mar.

No dia 1° de março de 2008 tivemos um show sensacional pra comemorar os 50 anos da Bossa Nova na praia de Ipanema, com grandes nomes como Roberto Menescal, Carlos Lyra, João Donato, Oscar Castro Neves, Wanda Sá, Marcos Valle, Joyce, Leila Pinheiro, Emílio Santiago, Zimbo Trio, Leny Andrade, Bossacucanova, Maria Rita e a nova bossa-novista Fernanda Takai. Pena que não foi gravado em dvd, quem sabe possa sair no futuro. Esse show acabou provocando ciúmes de nomes como Pery Ribeiro que ficaram de foram em detrimento de artistas que não teriam nada com a Bossa Nova.

Tiveram vários shows em homenagens a Bossa Nova pelo Brasil e pelo mundo, como em homenagem ao João Donato, que contou com Bebel Gilberto, Adriana Calcanhoto, Marcelo D2, Roberta Sá, Fernanda Takai, Marcelinho da Lua e Marcelo Camelo. Teve também um show em Londres no dia 26 de maio com a Joyce, o Marcos Valle, o Dori Caymmi, João Donato, Roberto Menescal, a Wanda Sá, Clara Moreno e o Vinicius Cantuária. Mas nenhum show foi mais esperado e mais festejado do que os shows do João Gilberto no Brasil, ele fez quatro shows históricos, um melhor que o outro. Dois em São Paulo, um no Rio e um em Salvador. Onde ele surpreendeu a todos a cantar a sensacional Chove lá fora, obra prima do Tito Madi (lembrando que eles não se falavam desde aquele famoso episódio que o João acertou o violão na cabeça do Tito numa entrega de troféu tv Record em 1961). O Tito ficou muito emocionado com a gravação e também com o convite do João pra ver seus shows, que o perdoou desse episódio. O João cantou uma música inédita em homenagem ao Japão, cantou 13 de ouro, O nosso olhar, de Sérgio Ricardo, emocionou a todos a cantar Samba do avião, que ele nunca gravou e claro todos os seus clássicos. O João como sempre se atrasou, mas reclamou menos do que de costume, ele estava de muito bom humor, até deixou a platéia cantar algumas músicas com ele, sendo que no Rio teve um coro emocionante de Chega de saudade, com o João acompanhando no violão. No show em Salvador rolou muita emoção quando João lembrou o grande mestre Dorival Caymmi, que tinha morrido alguns dias. O João cantou divinamente João valentão e até Acalanto. O mestre dos mestres Dorival Caymmi que não era Bossa Nova, mas ajudou a mostrar o caminho para se criar a Bossa Nova, com seus samba canções, cantados por Dick Farney, Lúcio Alves e Sylvia Telles. Ou com jeito baiano de ser, que influenciou João Gilberto, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Roberto Menescal, Joyce, João Donato, Marcos Valle e tantos outros. O mesmo Caymmi que se incorporou ao espírito da Bossa Nova, fazendo discos com Tom Jobim e Vinícius, além de ter sido modernizado pela voz e violão de João Gilberto. Caymmi morreu no dia 16 de agosto.

Tivemos a perda do Caymmi, mas tivemos um ano de muitos livros, cds e dvds sensacionais que saíram nesse ano. Nesse ano foi lançada a biografia do Carlos Lyra: EU E A BOSSA. O livro CAYMMI E A BOSSA NOVA, feito pela Stella Caymmi, neta do Dorival, mostrando o quanto a obra de Caymmi era tão próxima da Bossa Nova. E o espetacular livro EIS AQUI OS BOSSA NOVA, do Zuza Homem de Mello, com relatos inéditos de vários nomes que fizeram parte da Bossa Nova, gente como Tom Jobim, Carlos Lyra, Elis Regina, Nara Leão, Johnny Alf, Roberto Menescal, Vinícius de Moraes, além de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e outros fazendo com que entendemos mais esse estilo, de tudo que aconteceu naquela década mágica de 1958 a 1968.

Tivemos o dvd do maravilhoso especial ANTONIO BRASILEIRO, exibido pela Globo em 1987, que só poderia ter saído pela Biscoito Fino. Esse especial foi feito em homenagem aos 60 anos do maestro. Narrado por Aloysio de Oliveira começa no Museu de História Natural de Nova York, ao som de Saudade do Brasil, com Tom, a falar do tardio oligoceno do continente para em seguida flanar pelo Central Park embalado por Two Kites ou, sentado num banco do parque, a dedilhar Desafinado no violão. Num retorno ao Museu de História Natural, Tom relembra a tranqüilidade de Ipanema e exibe um jereba. Já no Rio de Janeiro, Tom grava duetos espetaculares com Marina (Lígia), Joyce (Insensatez), com Gilson Peranzetta ao piano, Gal Costa (Dindi), Chico Buarque (Anos Dourados) e Edu Lobo com Chico Buarque (Choro Bandido), sendo a única gravação dessa música com os três juntos. Paula Morelenbaum fecha o bloco cantando a Bachianas Brasileiras n.º 5, de Villa-Lobos, ouvindo-se um Tom desabafar em off: ‘‘Mas que saudades de Villa-Lobos!’’. No último bloco, como já havia acontecido em Nova York, onde Tom saiu do estúdio para ciceronear a câmera pelo Central Park, ele anda pelas aléias do Jardim Botânico e, sentado num de seus bancos, lê duas obras-primas de Carlos Drummond de Andrade, Elegia e Poema da Necessidade. Tem ainda Caetano Veloso interpretando Eu Sei que Vou te Amar, Tom e Maúcha Adnet cantando Bebel; Luíza (com Tom e imagens de Vera Fischer); um depoimento de Sonia Braga e Se Todos Fossem Iguais a Você em ritmo de marcha-rancho. Tom volta a ler o Poema da Necessidade para tocar então Borzeguim, um manifesto em defesa do mato, do índio e dos bichos da selva influenciado por Villa-Lobos, diante de uma tela com desenho animado do Still. Tom Jobim toca acompanhado pela banda formada por Danilo Caymmi (voz e flautas), Jaques Morelenbaum (violoncelo e flautas), Paulo Braga (bateria), Paulo Jobim (violão) e Sebastião Neto (baixo). Nos vocais, Ana Lontra Jobim, Elizabeth Jobim, Maúcha Adnet, Paula Morelenbaum e Simone Caymmi. Nos extras ainda tem o vídeo completo do histórico encontro de Tom Jobim com Gerry Mullingan, em 1962.

Tivemos também o sensacional cd BOSSA ETERNA, do fabuloso trombonista Raul de Souza, também lançado pela Biscoito Fino. Considerado um dos maiores trombonistas do mundo, inventor do souzabone (um trombone elétrico com quatro válvulas), ícone da música instrumental brasileira e tendo tocado em gravações e apresentações com Sarah Vaughan, Herbie Hancok, George Benson, Ron Carter, João Gilberto, Tom Jobim, Egberto Gismonti, Gilberto Gil e Maria Bethânia, Raul de Souza homenageia os 50 anos da Bossa Nova lançando o CD BOSSA ETERNA, gravado na Biscoito Fino em março de 2008. O projeto conta com a participação especial do gênio da música brasileira João Donato, que junto ao amigo Raul de Souza, foi responsável pela criação dos arranjos. Raul assina a direção artística, e abre o CD Bossa Eterna, com uma composição de sua autoria, Bossa eterna, que dá nome ao disco, assim como outras duas, as únicas em que toca o souzabone: Pingo D´Água e A la Donato (homenagem ao amigo). Detalhe importante (e que só o tempo é capaz de proporcionar): apesar da longa amizade, essa é a primeira vez que Raul de Souza e João Donato, ambos com 73 anos, gravam juntos. As outras sete faixas são de bambas da canção brasileira, de Baden Powell e Vinicius de Moraes (Só por Amor) a Tom Jobim (Bonita), passando por Tito Madi (Balanço Zona Sul), João Donato (Malandro, Lugar Comum, esta em parceria com Gilberto Gil, e Fim de Sonho, com João Carlos Pádua). Por fim, Nuvens, parceria de Maurício Einhorn e Durval Ferreira. Participam: João Donato (piano), Robertinho Silva (bateria), Luiz Alves (baixo acústico) e o convidado especial Maurício Einhorn (harmônica).

Saiu também o cd e o dvd MARCOS VALLE CONECTA AO VIVO NO CINEMATEQUE, o primeiro dvd do Marcos Valle, lançado pela EMI. Nesse dvd o Marcos inovou, em vez de um show foram quatro e além de seus clássicos ele toca algumas músicas de outros. O dvd começa com o Marcos tocando três músicas do seu cd instrumental JET-SAMBA: Selva de pedra, que foi tema de uma novela de mesmo nome, Jet samba e Esperando o Messias, depois ele canta Valeu, música em parceria com a Joyce, Online, Garra, Wanda Vidal, Brasil X México, mais uma instrumental, depois tem Água de coco, Próton, elétron, nêutron, Nem paletó e gravata, essas duas com o dj Plínio Profeta, Mentira, Batucada surgiu, essas duas com dj Nado Leal, depois tem o convidado Marcelo Camelo, onde cantam Cara valente, do Camelo, a inevitável Samba de verão e um medley espetacular de Nem paletó e gravata e O vencedor, música do Marcelo, depois tem mais convidados, a banda Fino coletivo, onde cantam Dragão e Boa hora, música do repertório deles, depois ainda a banda +2, formada por Kassin, Domenico e Moreno, onde cantam Homem ao mar, do Kassin, o sucesso Estrelar, Não tem nada não e um medley com Sincerely hot, do Domenico e O cafona, do Marcos Valle. O dvd ainda tem nos extras a antológica Os grilos e Lost in Tókio Subway, mais uma instrumental. Boa parte das músicas desse dvd o Marcos canta acompanhado da Patrícia Alvi. Esperamos que com isso o Brasil finalmente reconheça o quão importante é o Marcos Valle para a nossa música, coisa que os europeus e japoneses descobriram há muito tempo.

Depois da volta triunfal de Sérgio Mendes com o cd TIMELESS, de 2006, produzido por Will Adams, da banda Black Eyed Peas, puxada especialmente pela gravação de Mas que nada, eis que Sergio lança em 2008 o também maravilhoso cd ENCANTO, onde também é produzido por Will. No cd anterior vemos uma aproximação interessante da Bossa Nova com o rap, já nesse disco tem menos rap e mais bossa, mais pop e eletrônica. O cd começa com uma gravação espetacular bem pop de The look of love, cantada pela Fergie, a voz feminina do Black Eyed Peas e o Will, depois tem “o hip hop baiano” Funky Bahia, com Carlinhos Brown, Siedah Garret e Will, uma versão eletrônica de Waters of march, com Ledishi, depois tem Odo-Ya, também com Carlinhos Brown, depois tem Somewhere in the hills, com Natalie Cole, uma versão em espanhol de Lugar comum, do João Donato e Gilberto Gil, com Jovanitti e João Donato, uma gravação bem Bossa Nova de Dreamer, com Lani Hall e Herp Alpert, companheiros de Sérgio na época do Brazil’66, depois tem um samba jazz instrumental maravilhoso chamado Morning of Rio, onde o Sérgio lembra um pouco a época do Beco das Garrafas, uma versão em espanhol de E vamos lá, do João Donato e da Joyce, com Juanes, depois tem Catavento e girassol, do Guinga e do Aldir Blanc, cantada pela Gracinha Leporace com a presença do Guinga ao violão, depois tem a bem dançante Acode, do Sérgio Mendes e a Vanessa da Mata, com a participação da Vanessa cantando, depois tem uma versão bossa rap de Água de beber, com Will, o cd ainda tem como faixa bônus Les eaux de mars, versão em francês de Águas de março, com Zap Mamma e a versão em português de E vamos lá, com João Donato ao piano. Com esse cd o Sérgio mostra que é o mesmo de sempre, bem antenado com a Bossa Nova e a música pop, relembrando bem os discos com o Brazil’66.

Tivemos também o espetacular cd TELECOTECO: UM SAMBINHA CHEIO DE BOSSA, da Paula Morelembaun, talvez o melhor cd do ano. Refrescar a memória, revisitando a história, sob um olhar contemporâneo e moderno. Esta parece ser a proposta deste lançamento. TELECOTECO (UM SAMBINHA CHEIO DE BOSSA) é assim. Abrange com rara eficiência músicas do final da década de 30 até início dos anos 60. Englobando este período anterior à Bossa Nova, o álbum possui de certa forma perfil explicativo, expondo o ‘mix’ de influências (Choro, Tango, musicais norte-americanos) que culminaram no surgimento do estilo eternizado por João Gilberto. Em um repertório minuciosamente elaborado, o álbum é praticamente um ensaio aberto que unem tradição e modernidade, conferindo a composições clássicas uma roupagem contemporânea de muito bom gosto, As músicas desse cd são: a sensacional Manhã de carnaval, com participação do Riuichi Sakamoto, depois tem a maravilhosa Não me diga adeus, de Luis Soberano, Paquito e João Correa das Silva, famosa nas vozes da Elis e da Nara, tem uma espetacular gravação de O samba e o tango, de Amado Régis, sucesso na voz de Carmem Miranda, com participação do dj Bajofondo, depois tem uma gravação sensacional da clássica Our love is here to stay, de George e Ira Gershwin, com toques latinos ao piano de João Donato, depois tem a menos conhecida Um cantinho e você, de José Maria de Abreu e Jair Amorim, com participação de Leo Gandelman, a maravilhosa Ilusão à toa, de Johnny Alf, onde a Paula divide os vocais com Marcos Valle, depois tem Telecoteco, música de Murilo Caldas e Marino Pinto, Sei lá se ta, de Alcyr Pires Vermelho e Walfrido Silva, com Chico Pinheiro no violão, a sensacional O que vier eu traço, Alvaiade e Zé Maria, com participação do dj Marcelinho da Lua, depois tem a maravilhosa Você não sabe amar, de Dorival Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima, com participação de João Donato, a rara Ternura antiga, da Dolores Duran, participação do Leo Gandelman e no final a rara e sensacional Luar e batucada, de Tom Jobim e Newton Mendonça, também com Leo Gandelman.

Tivemos o surpreendente e maravilhoso ESTUDANDO A BOSSA, do Tom Zé, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Nesta época em que as pessoas contemplam e praticam a Bossa Nova, quase como um refúgio espiritual saudosista de algo criado há 50 anos atrás, pleno de melodias, graça, beleza, talento, descontração, otimismo, charme, refinamento, qualidade musical, provocação, autenticidade etc, etc, ele nos revela a mais original leitura daquele momento artístico, a partir de uma ótica bem humorada, verdadeira crônica de um passado inesquecível, com vistas para futuro. Tudo que serviu de matéria prima da Bossa Nova está deliciosa e anarquicamente presente em seus versos, atuações vocais, arranjos, toques de violão, maneirismos, dialetos, sotaques, expressões; do nome dos participantes, às palavras chaves (barquinho, sol e sal, chega de saudade, bada-badi, bada-badá, biom-bom), da citação às musas femininas a componentes essenciais, como a sincopa ou Copacabana, do panorama sonoro da época, com o samba-canção abolerado, trágico, do ninguem-me-ama/ninguém-me-quer, às polemicas despertadas pela implantação do novo gênero musical e assim por diante. As músicas do disco são: Prefácio – Brazil, capital Buenos Aires, Rio arrepio, com Mariana Aydar, Barquinho herói, com Mônica Salmaso, a maravilhosa João nos tribunais, onde João Gilberto vai parar no banco dos réus, a também maravilhosa O céu desabou, com Tita Lima, onde o Tom Zé lembra os críticos da Bossa Nova liderados por Tinhorão, depois tem Sincope Jãobim, com Andréia Dias, O filho do pato, com Márcia Castro, Outra insensatez, põe, com David Byrne, a bela Roquenroll bim bom, com Jussara Silva, Mulher de música, com Fabiana Cozza, a sensacional Brazil, capital Buenos Aires, com Fernanda Takai, Amor do Rio, com Zélia Duncan, Bolero de Platão, com Mariana de la Riva, Solvador, Bahia de Caymmi, com Anellis Assumpção e Daniel Maia, e De: Terra, para: humanidade, com Badi Assad.

Tivemos também a bela coletânea FAR OUT BOSSA NOVA, lançada pela gravadora Far Out Recordings. As músicas desse cd são: Rio Bahia, com Joyce e Dori Caymmi, Keep an Eye on Love, com Zeep, Meu samba torto, com Clara Moreno e Celso Fonseca, Nova Bossa Nova, com Marcos Valle, Pra Zé, com Azimuth, Roberto Menescal e Sabrina Malheiros, San roque, com The Ipanemas, Pro Bonfá, com Célia Vaz, It`s too late, com Sabrina Malheiros, Rejoycing, com Democustico, Filhos, com Arthur Verocai e. Ivan Lins, a belíssima gravação de Berimbau, com a Joyce, do disco SAMBA JAZZ E OUTRAS BOSSAS, ainda inédito no Brasil, Vem moreno vem, com Clara Moreno e Dindi, com Victor Assis Brasil.

Nesse ano de 2008, também tivemos a sensacional coletânea Coleção FOLHA 50 ANOS DE BOSSA NOVA, da Folha de São Paulo, com 20 cds. Todos os discos tiveram um livreto com textos do Ruy Castro. Mas cadê o João Gilberto? Pois é, ele não liberou, falou que não gosta desse formato coletânea. Os cds foram:

1 – Tom Jobim – Chega de saudade, Sabiá, Samba do avião, Garota de Ipanema, Retrato em branco e preto, Eu não existo sem você, Águas de março, Por causa de você, Inútil paisagem, Samba de uma nota só, Wave, Se todos fossem iguais a você e Lígia.

2 – Dick Farney – Copacabana, Tereza da praia, Inútil paisagem, Uma loura, Sábado em Copacabana, Aeromoça, Não tem solução, Chuva, Fotografia, Marina, Ponto final, Nick bar, O que é amar e Apelo.

3 – Vinícius de Moraes – Pela luz dos olhos teus, Berimbau, Só por amor, Deixa, Seja feliz, Mulher carioca, Samba em prelúdio, Labareda, O astronauta, Deve ser amor, Samba da benção e Além do amor.

4 – Baden Powell - Valsa de Eurídice, Apelo, Chuva, Deixa, Tempo feliz, Lamentos, .. Das rosas, Garota de Ipanema, Canto de Ossanha e Coisa n.º2.

5 – Carlos Lyra – Sambalanço, Lobo bobo / Saudade fez um samba / Se é tarde me perdoa, Gente do morro, O barco e a vela, Minha namorada, Canção que morre no ar, Mas também quem mandou, Um abraço no João, Só choro quando estou feliz, Você e eu / Coisa mais linda, Pode ir, Se quiseres chorar, Maria Moita e Os olhos da madrugada.

6 – Nara Leão - Eu gosto mais do Rio, Insensatez, Corcovado , Sabe você, O barquinho, Wave, Águas de Março, Com açúcar, com afeto, Chega de saudade, O negócio é amar, Tristeza de nós dois e Descansa coração.

7 – João Donato - A rã, Chorou, chorou, Ahiê, Amazonas, Até quem sabe, Cadê Jodel, Bananeira, Lugar comum, Café com pão, Gaiolas abertas, O fundo, Daquele amor nem me fale e Mambinho.

8 – Johnny Alf - Ilusão à toa, Rapaz de bem, Escuta, O que é amar, Fim de semana em Eldorado, Disa, Céu e mar, Seu Chopin, desculpe, Diagonal, Fuga, Moça flor, Tudo distante de mim, Que vou dizer eu?, Tema sem palavras e Vem.

9 – Lúcio Alves - Idéias erradas, A noite do meu bem, Estrada do sol, Lá vem a baiana, Copacabana, Alguém como tu, Dizem por aí, Ninguém me ama, De conversa em conversa, Valsa de uma cidade, Garota de Ipanema, Razão de viver, Mudando de conversa, Beija-me e Pra dizer adeus

10 – Miúcha - Turma do funil, Triste alegria, Aula de matemática, Sublime tortura, Samba do carioca, Falando de amor, Vai levando, Na batucada da vida, Sei lá, Pela luz dos olhos teus, Samba do avião e Dinheiro em penca.

11 – Roberto Menescal - Meditação, Céu e mar, Rio, Corcovado, Menina feia, O pato, A morte de um deus de sal, Telefone, Adriana, Mar, amar, Copacabana de sempre, Amanhecendo, A banca do distinto e Bye bye Brasil.

12 – Marcos Valle – Gente, Ainda mais lindo, Preciso aprender a ser só, Seu encanto, Passa por mim, Samba de verão, A resposta, Deus brasileiro, Terra de ninguém, Viola enluarada, Ao amigo Tom, Não tem nada, não, Vem, Próton, elétron, nêutron e Os grilos.

13 – Leny Andrade - Estamos aí, A resposta, Clichê, Olhando o mar, Samba de rei, Tema feliz, Razão de viver, Coisa nuvem, Esqueça não, De manhã, Batida diferente, O amor e a rosa, O amor que acabou, Sambop e Nós e o mar.

14 – Pery Ribeiro - Garota de Ipanema, Primavera, Ah! Se eu pudesse, O que eu gosto de você, Berimbau, Moça da praia, Você, Amanhã, Canto de Ossanha, Samba do dom natural, Samba da pergunta, Tempo feliz, Deus brasileiro / Vivo sonhando, Olé, olá e Tristeza.

15 – Sylvia Telles – Dindi, Discussão, Fotografia, Janelas abertas, Demais, A felicidade, Canta, canta mais, Só em teus braços, Estrada do sol, Aula de matemática, Eu preciso de você, Canção da volta, Chove lá fora, Duas contas e Foi a noite.

16 – Maysa - O barquinho, Você e eu, Cala meu amor, Eu e meu coração, Nós e o mar, Ah! Se eu pudesse, Samba triste, Cheiro de saudade, Fim de noite, A mesma rosa amarela, Caminhos cruzados, Por causa de você, Água de beber, Meditação e Outra vez.

17 – Wilson Simonal - Olhou pra mim, Amanhecendo, Balanço zona sul, Nana, Lobo bobo, Ela vai, ela vem, Rapaz de bem, Samba do carioca, Garota moderna, Só tinha de ser com você, Juca bobão, Mangangá, O apito no samba, ....Das rosas, e Só danço samba.

18 – Os Cariocas – Rio, Samba de uma nota só, Devagar com a louça, O amor em paz, Telefone, Amor de nada, Ela é carioca, Domingo azul, Vê, Samba da pergunta, Desafinado, Pra que chorar, Amanhecendo, Tema para quatro, Samba do avião e Tim tim por tim tim.

19 – Joyce - Aos pés da cruz, Sabe você, O astronauta, Maria Moita, Tarde em Itapoã, Estrada branca, Eu sei que vou te amar, Mundo melhor, Wave, Ela é carioca, A felicidade e S'wonderful.

20 – Milton Banana Trio – Resolução, Estamos aí, Vê, Você, Cidade vazia, São Salvador, Amanhã, Garota de Ipanema, Ela é carioca, Noa... Noa..., Nana, Sambou, sambou, Roda viva, Amazonas, Vesti azul, Samba da benção e Carolina.

Além disso, saiu o sensacional cd e dvd JOYCE AO VIVO, que saiu pela gravadora EMI. Depois do dvd BANDA MALUCA AO VIVO, que tinha saído pela Biscoito Fino onde a Joyce cantava sem público, finalmente teve o dvd que merece, celebrando seus 40 anos de carreira. DVD produzido pelo grande Roberto Oliveira. As músicas desse dvd são: Delicadeza, E era Copacabana, Me disseram, a música que provocou polêmica num festival em 1967, Não muda não, Samba de mulher, Revendo amigos, com participação da Leila Pinheiro, a sensacional Havana-me, Monsier binot, Mistérios, a clássica Essa mulher, música que ficou famosa na voz da Elis Regina, com participação do Dori Caymmi, Da cor brasileira, O chinês e a bicicleta, a clássica Clareana, as inéditas E passa o carrossel e No fundo do mar, as duas com a presença de João Donato, A banda maluca, com citação de Uva de caminhão, do Assis Valente, Samba da zona e Feminina que é o cartão de visitas da Joyce no mundo. Nos extras ainda têm: Cinema Brasil, com Francis Hime, Mulheres do Brasil, com Clara Moreno e Ana Martins, Pra você gostar de mim, com Zé Renato, Madame quer sambar, com Roberto Menescal e outra gravação de Mistérios, agora com Mônica Salmaso.

Nesses 50 anos de Bossa Nova não poderia faltar o cd BOSSACUCANOVA AO VIVO, lançado pela Crammed, celebrando os dez anos do grupo que revolucionou a Bossa Nova. Incrementando batidas eletrônicas ao som suave da bossa, sem perder a brasilidade. Um cd sensacional com vários convidados que marcaram esses 10 anos de Bossacucanova. As músicas do cd são: Eu quero um samba, já com a Cris Dellano oficialmente como a voz feminina do grupo, Maria moita, com um Carlos Lyra sensacional nos vocais, Samba da minha terra, Essa moça ta diferente, com Wilson Simoninha, Samba de verão, com Marcos Valle, Águas de março, Bom dia Rio, com o Jacques Morelembaum, Garota de Ipanema, com Ed Motta e Roberto Menescal, uma versão espetacular cantada de Telefone, com Roberto Menescal e Leo Gandelman, Balanço zona sul, com o Wilson Simoninha e Minha menina, do Jorge Ben Jor, numa gravação que lembra Os Mutantes, o cd ainda tem como faixas bônus gravadas em estúdio: Influência do jazz, com Carlos Lyra, Pedro Luis e Leo Gandelman, O barquinho, com Roberto Menescal e Fernanda Takai e no final Nasci pra bailar, com João Donato e Leo Gandelman, interessante que é a primeira vez que o Donato participa de um cd do Bossacucanova, lembrando que ele já participou dos dois cds solo do Marcelinho da Lua. Vai ser lançado também um dvd.

Tivemos também o cd e dvd CELSO FONSECA AO VIVO, lançado pela EMI. Numa tentativa de popularizar a obra sensacional do Celso, esse dvd teve algumas participações naturais e outras nem tanto. As músicas desse dvd são: a espetacular Slow motion Bossa Nova, a música que fez Celso Fonseca ficar famoso no mundo inteiro, até no Brasil graças a Gisele Bundchen, a maravilhosa Feriado, o samba rap de Viajando na viagem, uma gravação meio estranha de Is the love, do Bob Marley, com Gilberto Gil, música que foge do estilo do Celso, a maravilhosa Palco, do Gil, com participação do próprio, aí o Celso estava mais a vontade, a sensacional Satélite bar, a surpreendente gravação de Ela só pensa em beijar, do Mc Leozinho, a transformando numa Bossa Funk, Queda, A voz do coração, com participação sensacional da Roberta Sá, a inédita Nunca pensei, a descartável gravação de Um dia de domingo, sucesso na voz de Tim Maia e Gal Costa, num dueto esquisito com a Ana Carolina, a bela gravação de Você não entende nada, de Caetano Veloso, a clássica Sorte, música do Celso e do Ronaldo Bastos, que ficou famosa no Brasil com a gravação da Gal Costa, Polaróides, a belíssima Samba é tudo, Meu samba torto, Beleza, Maria fumaça, clássico da Banda Black Rio e no final uma gravação de Ive Brussel, do Jorge Ben Jor, com participação do Gilberto Gil, da Roberta Sá e do filho João Pedro Fonseca.

Nesse ano de 2008 tivemos até o cd e dvd CAETANO VELOSO E ROBERTO CARLOS E A MÚSICA DE TOM JOBIM. Foi um encontro surpreendente envolvendo dois grandes nomes da nossa música celebrando o nosso maior nome Tom Jobim. Mas porque Caetano Veloso e Roberto Carlos, tinha vários outros nomes mais ligados a Bossa Nova para essa homenagem? Pelo que se viu acabou privilegiando os dois por causa da grande aceitação da mídia, especialmente ao Roberto. Apesar de que os dois têm sim ligações com a Bossa: o Caetano ficou maravilhado ao ouvir Chega de saudade com João Gilberto e acabou virando um herdeiro do João, já o Roberto Carlos pra quem não sabe começou cantando Bossa Nova imitando o João Gilberto, depois os dois seguiram pra outros caminhos. O dvd teve momentos maravilhosos e outros nem tanto, provavelmente pelo nervosismo do Caetano. Mas no modo geral ficou bom, o Roberto surpreendeu cantando Tom Jobim, especialmente nas canções mais românticas. As músicas desse dvd são: a inevitável Garota de Ipanema, Wave, Águas de março, com Daniel Jobim, Por toda minha vida, Ela é carioca, Inútil paisagem, Meditação, a rara e bela Caminho de pedra, onde o Caetano deu show cantando sozinho com citação de Stone Flower, O que tinha de ser, Surfboard, também com Daniel Jobim, Insensatez, onde o Roberto canta em espanhol, Por causa de você, Lígia, relembrando o famoso dueto do Tom e do Roberto, Corcovado, Samba do avião, Eu sei que vou te amar, uma gravação meio estranha de Tereza da praia, A felicidade, Se todos fossem iguais a você e no final a também inevitável Chega de saudade.

Mas a melhor noticia de 2008 foi o aparecimento do disco JOÃO GILBERTO NA CASA DO CHICO PEREIRA, com gravações caseiras inéditas que o João Gilberto fez na casa do fotografo Chico Pereira no ano de 1958. Isso era um dos mais bem guardados segredos da Bossa Nova, que poucas pessoas tinham acesso. No livro CHEGA DE SAUDADE o Ruy Castro fala: “Quando João Gilberto cantou pela primeira vez em seu apartamento, na rua Fernando Mendes, levado por Menescal, Chico experimentou a mesma sensação quer tiver ao conhecer o fundo do mar. Com a vantagem de que a voz e o violão de João Gilberto podiam ser capturados. Não perdeu tempo: assestou um microfone, alimentou seu gravador Gruding com um rolo virgem e deixou-o rodar. Foi a primeira das muitas fitas que gravaria com João Gilberto em sua casa.” Ninguém sabe ao certo como todos tiveram acesso via internet, esse disco apareceu num leilão no Japão, nos Eua e na Alemanha. Provavelmente nunca esse disco vai virar oficial, mas é uma pérola ouvir o João pronto pra estourar com a Bossa Nova, sendo que algumas músicas o João nunca gravou. Além de alguns bate papos. As músicas desse disco são: Um abraço no Bonfá, um Solo de violão desconhecido, Chega de saudade, Bim bom, Ho-ba-lá-lá, É luxo só, Desafinado, Saudade fez um samba, Valsa com vocalise (Every day), do João Donato, Este seu olhar, A felicidade, Preconceito, Caminhos cruzados, Mágoa, do Tom Jobim e do Marino Pinto, Lobo bobo, Brigas nunca mais, O bem do amor, do Carlos Lyra, Louco, Trevo de quatro folhas, O pato, Aos pés da cruz, Rosa morena, João valentão, do Dorival Caymmi, Chão de estrelas, do Sílvio Caldas e Orestes Barbosa, Bate-papo, Um medley com Nos Braços de Isabel, do Sílvio Caldas e do José Júdice e Liberta meu coração, do Geraldo Pereira e José Batista, Bate papo, Lá vem a baiana, Bate papo, Lá vem a baiana (reprise), Bate papo, Doralice, Doralice (reprise), Você não sabe amar, Beija-me, do Roberto Martins e do Mário Rossi e Bate papo.

Tivemos também o maravilhoso encontro de Marcos Valle, Carlos Lyra, Roberto Menescal e João Donato, que fizeram o cd OS BOSSA NOVA pela gravadora Biscoito Fino. A idéia da reunião inédita entre Carlos Lyra, João Donato, Roberto Menescal e Marcos Valle, que nunca haviam feito um disco inteiro juntos, foi do produtor José Milton. Ele pensou num verdadeiro encontro entre amigos que, sem dúvida alguma, descambaria em boa música. As conversas entre os cinco tiveram início em março, mas a gravação teve que esperar até agosto, já que os quatro compositores estavam com as agendas lotadas, comemorando a bossa em shows pelo mundo afora. O CD veio com clássicos da época, canções inéditas e quatro temas instrumentais. Passaram longe dos maiores clássicos. Em vez de Minha Namorada, O Barquinho, A Rã ou Samba de Verão, interpretam Samba do Carioca (Lyra e Vinicius de Moraes), Vagamente (Menescal e Ronaldo Bôscoli), De um Jeito Diferente (Donato e Lysias Enio) e Gente (Marcos e Paulo Sérgio Valle). Mas o CD tem ainda, em algumas faixas, Dirceu Leite (sopros), Jessé Sadoc (trompete), Carlos Bala (bateria) e Jaques Morelenbaum (cello). Este último foi exigência de Donato, na música De um Jeito Diferente. A primeira faixa do disco, Samba do Carioca, Lyra divide a interpretação com Marcos Valle. Em seguida, Menescal e Donato recriam Teresa da Praia, de Tom Jobim e Billy Blanco, num dueto sensacional. Lyra e Valle prosseguem com Até o Fim, composta em 2007 e lançada por Emílio Santiago. Esta é a primeira gravação dos autores. João Donato é o arranjador, pianista e intérprete de Um Jeito Diferente, parceria com o irmão Lysias Enio. Sextante, música inédita de Lyra, é interpretado pelo autor e João Donato. Gente, dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle une Lyra e Marcos e logo a seguir, Roberto Menescal cantar Vagamente, parceria com Ronaldo Bôscoli que ganhou arranjo e piano de Marcos Valle no disco. Segue-se uma instrumental de Menescal e Donato, A Cara do Rio. Os dois ganham o reforço de Jorge Hélder e Paulo Braga. A faixa seguinte é bem especial. Reúne três belíssimas canções unidas pela mesma harmonia: Bewitched (Richard Rogers/Lorenz Hart), Esse seu Olhar e em Teus Braços, ambas de Tom Jobim, sendo que a última entra como música incidental.
A mais antiga música do CD é Ciúme, composta por Carlos Lyra em 1954, interpretada por Roberto Menescal e João Donato. Mais uma instrumental, Entardecendo, de Valle e Donato, seguida de outra parceria de Menescal e Bôscoli, Balansamba, nas vozes de Menescal e Lyra. O revezamento continua com Marcos Valle cantando Até Quem Sabe, de Donato e Lysias. O trabalho termina com os quatro cantando juntos Bossa entre Amigos, de Menescal e Valle. Sem dúvida alguma, OS BOSSA NOVA é a saideira perfeita para o ano que comemora os 50 anos do gênero.

Ainda no final do ano saiu o maravilhoso disco TOQUINHO E MPB-4: 40 ANOS DE MÚSICA, também pela Biscoito Fino. Toquinho e MPB4 surgiram no cenário musical por ocasião dos memoráveis festivais da década de 1960 e consolidaram suas carreiras ao longo de mais de 40 anos. É um verdadeiro louvor a música brasileira. Distinguem-se as homenagens a Dorival Caymmi, Tom Jobim, Paulinho Nogueira, Baden Powell, Vinicius de Moraes, principal parceiro de Toquinho durante 10 anos, e a Chico Buarque. Além disso, destaca-se a versatilidade da música brasileira, com Toquinho e o MPB4 intercalando-se nas interpretações, desde Noel Rosa até Cazuza e Renato Ladeira, incluindo canções de João Bosco e Aldir Blanc, Lobão, Herbert Vianna e Paula Toller, Edu Lobo, Gonzaguinha, Fernando Lobo e Antonio Maria. Ressalta-se ainda a parte do CD dedicada às crianças, com músicas que dignificam o trabalho de Toquinho junto ao público infantil e que ganham uma feição ainda mais lúdica e expressiva com a participação do MPB4. As músicas desse cd são: Tarde em Itapuã, um pot-pourri em homenagem a Caymmi: com Das rosas, Marina, Samba da minha terra e Saudade da Bahia, depois tem De frente pro crime, do João Bosco e Aldir Blanc, depois tem um pot-pourri em homenagem a Tom Jobim: Modinha, Se todos fossem iguais a você, Carta ao Tom e Carta do Tom, depois tem Faz parte do meu show, de Cazuza e Renato Ladeira, depois tem um pot-pourri com Me chama, do Lobão e Nada por mim, do Herbert Vianna e Paula Toller, depois tem Canto triste, do Edu Lobo e do Vinícius, um pot-pourri de músicas infantis com A casa, O vento, A bicicleta, O pato, uma gravação antológica de Ninguém me ama, do Antonio Maria, com o Miltinho fazendo a voz do pato e O caderno, ainda tem Iolanda, de Pablo Milanes e Chico Buarque, Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, um pot-pourri com Jesus alegria dos homens, de Bach e Bachianinha nº. 1, de Paulinho Nogueira, também tem Gago apaixonado, do Noel Rosa, um pot-pourri com Cavalo marinho e Berimbau, as duas do Baden e do Vinícius, O que é, o que é , do Gonzaginha, Samba pra Vinícius, do Toquinho e do Chico Buarque, um pot-pourri com músicas do Toquinho e Vinícius com: Como dizia o poeta, Testamento, Para viver um grande amor, Morena flor, Meu pai Oxalá, Maria vai com as outras, O bem amado e Regra três, no final ainda tem Roda viva, do Chico Buarque.

Com isso tudo, apesar de tantos lixos que existem na música brasileira atual, a Bossa Nova está ganhando cada faz mais espaço aqui no Brasil, seja nas novelas, nos comerciais, nos programas de tv, nos jornais e até no rádio. E no mundo a Bossa Nova está cada vez mais forte especialmente na Europa e no Japão, onde vários estrangeiros consomem discos dos melhores artistas brasileiros de todos os tempos.

Isso é mais uma prova de que aquele grupo de jovens músicos na zona sul do Rio de Janeiro no fim da década de 50 que criou a Bossa Nova, fizeram um ritmo brasileiro, que o mundo inteiro adora, e eterno.

7 comentários:

Anônimo disse...

Olá Bernardo!

Não sei se lembrará de mim. Te entrevistei no ano passado para um trabalho que fiz sobr Bossa Nova.

Pois bem. Assisti a um show outro dia do FelixBravo, um duo de Curitiba, e lembrei da sua pesquisa. O FelixBravo inventou um novo termo para nomear sua música: "bossa contemporânea". Achei que talvez pudesse te interessar.

Escrevi sobre eles em meu blog, caso tenha interesse: http://untuned.wordpress.com/2009/03/26/felixbravo/ .

Abraço,

Thaís.

Anônimo disse...

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